11
Nov

FAO publica manual do inovador em sistemas alimentares sustentáveis

FAO publica manual do inovador em sistemas alimentares sustentáveis

A FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura publicou um manual intitulado “Possibilitando sistemas alimentares sustentáveis: Manual do Inovador” (Enabling sustainable food systems. Innovators’ handbook), que se debruça sobre os sistemas alimentares sustentáveis e o seu papel fundamental para garantir que as gerações futuras se alimentem cm base em dietas saudáveis e sejam seguras do ponto de vista alimentar.

O objetivo do manual é facilitar a partilha de ideias e ações inovadoras em todo o mundo. O documento contém diversos casos de estudo, assim como dicas para construir sistemas alimentares sustentáveis, e estão organizados em quatro categorias de inovações: envolver os consumidores, produzir de forma sustentável, levar os produtos ao mercado, e organizá-los. Os agentes locais podem encontrar neste manual ideias e ações adequadas às suas próprias comunidades.

A publicação inclui experiências que estão a mudar as estruturas organizacionais dos sistemas alimentares locais para os tornar mais sustentáveis. O manual está organizado como uma história de “escolha a sua própria aventura” onde cada leitor – individualmente ou num grupo – pode desenvolver a sua própria aprendizagem personalizada de acordo com as suas prioridades.

9
Nov

Projeto VALSIPAM

Projeto VALSIPAM – Valorização dos Sistemas Importantes do Património Agrícola Mundial do espaço SUDOE

O Programa de Cooperação Territorial Europeu Interreg Sudoe aprovou, no âmbito da quarta convocatória, o projeto VALSIPAM – Valorização dos Sistemas Importantes do Património Agrícola Mundial do espaço SUDOE.

Os Sistemas Importantes do Património Mundial da Agricultura (SIPAM), reconhecidos pela FAO, são sistemas agrícolas únicos e singulares que possuem um património agrícola, paisagístico, cultural e natural valioso e diversificado, com ecossistemas resilientes, mas sujeitos a sérias ameaças, como as alterações climáticas, a globalização, produtos mais competitivos ou o abandono da atividade devido à baixa lucratividade, o que implica despovoamento e perda de biodiversidade e conhecimento ancestral.

Liderado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária, Pesca e Desenvolvimento Sustentável da Andaluzia, este projeto visa criar uma rede de territórios SIPAM/GIAHS para a conceção, teste e implementação de um modelo integral de valorização turística, o qual apresentará soluções inovadoras para reduzir o risco de extinção desses sistemas.

O Projeto VALSIPAM é inovador porque, pela primeira vez um projeto de cooperação territorial, aborda o desafio de explorar as oportunidades e o potencial de inovação dos sistemas agrícolas únicos com reconhecimento internacional SIPAM ou semelhantes. Promove um modelo de desenvolvimento sustentável baseado num turismo de experiências únicas intimamente relacionadas aos sistemas SIPAM/GIAHS (ou similares), biodiversidade, paisagem, práticas agrícolas e florestais e património cultural. O modelo poderá ser transferido para sistemas agrícolas semelhantes no espaço SUDOE.

Com um orçamento total de 1.140.000 €, o VALSIPAM iniciou a sua implementação no dia 1 de novembro de 2020 e conclui a 28 de fevereiro de 2023. Conta com 9 parceiros da área SUDOE:

1. Junta de Andalucía CAGPDS – Espanha

2. Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega ADRAT – Portugal

3. Chambre d’Agriculture de la Charente-Maritime – França

4. Rota do Guadiana – Associação de Desenvolvimento Integrado – Portugal

5. Mancomunidad de la Taula del Sénia – Espanha

6. Fundación Valle Salado de Añana  – Espanha

7. Consorci del consell de lhorta de valencia – Espanha

8. Fundacion Espacios Naturales de Andalucía – Espanha

9. Chambre d’Agriculture du Cantal – França

 

Para além dos parceiros oficiais do projeto, há várias entidades que participam como parceiros associados, no caso de Portugal participarão os Municípios de Boticas e Montalegre, que apoiarão a execução e implementação do projeto no território do Barroso.

15
Out

Dia Mundial da Alimentação – 16 de outubro

O Dia Mundial da Alimentação foi estabelecido em novembro de 1979 pelos países membros na 20ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, o dia 16 de outubro marca o dia da fundação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em 1945. A FAO tem como a missão de aumentar os níveis de nutrição e os padrões de vida, melhorar a produtividade na agricultura e as condições de vida das populações rurais. Desde a sua criação, a FAO tem trabalhado para atenuar a pobreza e a fome, promovendo o desenvolvimento agrícola e uma melhor alimentação, bem como o seu acesso permanente de todas as pessoas aos alimentos de que necessitam para uma vida ativa e saudável.

O dia 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, é celebrado desde 1981. É  uma data comemorada por mais de 150 países com o intuito de alertar e consciencializar a opinião pública para questões globais relacionadas com a alimentação e nutrição.

http://www.fao.org/world-food-day/home/en/

29
Mai

2.ª Jornada GIAHS/SIPAM – Madrid

A ADRAT irá participar na 2.ª Jornada sobre os Sistemas Importantes do Património Mundial (SIPAM) / FAO, organizada em Madrid no próximo dia 31 de maio, no Ministério de Agricultura, Pescas y Alimentación.

O evento conta com a participação de vários sítios espanhóis classificados e em candidatura. Como experiências europeias, serão apresentados o Sítio Agro-Silvo-Pastoril do Barroso e o Sítio Vinhas Tradicionais de Soave (Itália).

28
Fev

1ª Reunião da Comissão Executiva do Sítio GIAHS do Barroso

Decorreu no dia 27 de fevereiro, na ADRAT, a 1ª reunião da Comissão Executiva, estabelecida para a gestão do Plano de Ação aprovado pela FAO, no âmbito do reconhecimento do Barroso como Sistema Importante do Património Agrícola Mundial (sigla SIPAM em língua portuguesa).
Esta Comissão é coordenada pela ADRAT, enquanto Líder da Parceria estabelecida, e composta pela Direção-Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIMAT), Município de Boticas, Município de Montalegre e Associação Ecomuseu do Barroso.
Além dos membros efetivos referidos, nesta 1ª reunião, estiveram também presentes, na qualidade de membros-convidados, o Gabinete do Ministro da Agricultura e Pescas e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).
Tendo sido debatidos vários assuntos de relevo para a valorização do território classificado, foi renovada a validação do Plano de Ação, bem como foram definidas algumas tarefas específicas a serem desenvolvidas a curto-prazo, nomeadamente a implementação de um plano de comunicação e divulgação, a participação em projetos de cooperação e outros assuntos com vista à maior articulação e dinamização do Sistema Agro-Silvo-Pastoril do Barroso.

Pretende-se, assim, assegurar um maior envolvimento dos agentes do território e projetar esta classificação, até ao momento única em Portugal e no contexto da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

 

2
Fev

GIAHS do Barroso | Assinado “Acordo de Parceria

Foi assinado na “Praça de Petiscos” da Feira do Fumeiro, o denominado Acordo de Parceria para o sítio GIAHS (Globally Important Agricultural Heritage Systems) do Barroso. A cerimónia, presidida pelo Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, criou a “Plataforma GIAHS do Barroso”. Esta visa a implementação de um plano de ação centrado na filosofia de intervenção da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).

O território do Barroso, que se estende pelos concelhos de Boticas e Montalegre, foi designado o primeiro sítio Globally Important Agricultural Heritage Systems (GIAHS), ou seja, Sistema Importante do Património Agrícola Mundial, em Portugal. Trata-se de uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para a promoção e preservação do património agrícola. Integrado na programação da 28.ª Feira do Fumeiro, foi assinado o acordo de parceria entre as várias entidades, desde autarquias, universidades, Ministério do Agricultura e Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), e criada a «plataforma GIAHS do Barroso» que visa a implementação de um «plano de ação centrado na filosofia de intervenção da FAO». Dizer que o Barroso é uma região agrícola dominada pela produção pecuária e pelas culturas típicas das regiões montanhosas, onde se mantêm as formas tradicionais de trabalhar a terra ou tratar os animais. O comunitarismo é ainda um dos valores e costumes característico desta região, intimamente associado às práticas rurais de vida coletiva e à necessidade de adaptação ao meio ambiente.

PROCESSO INICIADO EM 2016

O processo de candidatura à classificação do Barroso foi iniciado em 2016 pela Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega (ADRAT), tendo sido, depois, formalizada junto da FAO pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. A candidatura envolveu ainda a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e a Universidade do Minho (UM).

CARATERIZAÇÃO

Os sítios GIAHS são sistemas agrícolas vivos, envolvendo as comunidades humanas numa relação de interação com o território onde se inserem, com a paisagem cultural e agrícola, bem como com o ambiente biofísico e social. O objetivo geral do programa GIAHS da FAO é identificar sistemas agrícolas mundiais de grande especificidade, promovendo e implementando processos de salvaguarda das suas paisagens, da biodiversidade agrícola e dos sistemas de conhecimento, estabelecendo um programa a longo prazo para apoiar a preservação da riqueza destes sistemas e melhorar os benefícios a uma escala global, nacional e local, por via da conservação das dinâmicas, gestão sustentável e viabilidade reforçada.
Recorde-se que na sessão solene realizada em Roma, na sede da FAO, no dia 19 de Abril de 2018, foi reconhecido o Sistema Agro-Silvo-Pastoril de Barroso – GIAHS do Barroso -, na sequência de uma candidatura alicerçada no território, que abrange a área dos Concelhos de Boticas e Montalegre, e que envolve estes dois municípios, o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural de Portugal, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte, a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega, a Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega, a Universidade do Minho, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Instituto Politécnico de Bragança, o Ecomuseu do Barroso, o ICNF e representante do setor agrícola.

OBJETIVOS

– Execução, implementação e gestão do Plano de Ação do Sistema Agro-Silvo-Pastoril de Barroso/Sítio GIAHS (Globally Important Agricultural Heritage Systems) da FAO no Barroso, Municípios de Boticas e Montalegre, simplificadamente denominado como Sítio GIAHS do Barroso;
– Definição das contribuições, atribuições, relações, direitos e deveres dos Parceiros, com vista à implementação de todo o Plano de Ação do Sítio GIAHS Barroso;
– Estabelecer a orgânica de funcionamento de todo o processo GIAHS Barroso, que assentará nas seguintes estruturas: “Plataforma GIAHS do Barroso”, Comissão de Acompanhamento e Monitorização, e Comissão Executiva.

GIAHS DO BARROSO | ASSINATURA DO ACORDO DE PARCERIA
– Montalegre | 26 janeiro 2019 –

MINISTRO CONFIANTE

Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, na cerimónia que presidiu, disse esperar que a classificação da região do Barroso, como Património Agrícola Mundial em 2018, não seja uma “mera” distinção, mas um instrumento de afirmação e desenvolvimento: «temos todas as condições. A motivação das populações, dos líderes e principais atores da região e o envolvimento sincero e profundo do Ministério da Agricultura para que este reconhecimento não seja uma mera distinção honorífica, mas um instrumento de afirmação e desenvolvimento desta região que tantas potencialidades tem. São os valores, naturais e sociais, que queremos defender, valorizar e perpetuar no futuro. Para que isso aconteça é necessário que existam medidas concretas que estimulem e facilitem esse objetivo».
Na mesma linha, o titular da pasta da Agricultura advertiu, a título de exemplo, que será mais fácil incluir regiões como a do Barroso, com uma «estratégia delineada e medidas concretas», no novo quadro comunitário de apoio, face às regiões «que não têm projetos». A este propósito, destacou: «num momento em que estamos a desenhar um novo quadro comunitário de apoio para um novo ciclo de fundos comunitários entre 2021 e 2027, existir aqui (região do Barroso) uma estratégia e uma identificação de medidas facilita muito a construção de um novo quadro, incluindo-as, porque as regiões que não têm projetos e uma estratégia definida terão mais dificuldades em ver espelhadas medidas que se apliquem a essa região». A melhoria dos rendimentos e das condições para quem trabalha no mundo rural e para as pessoas que lá se venham a fixar é também outro dos objetivos enumerado pelo ministro, assim como a defesa de «valores ambientais e culturais».

TEM A PALAVRA

Orlando Alves | Presidente da Câmara de Montalegre
«Somos teimosos e resistentes. Temos um cardápio interessante para desenvolver no conjunto desta parceria e englobado no plano de ação apresentado ao Ministério da Agricultura. Habituamo-nos a ser nós a percorrer o nosso caminho e não vamos abdicar disso. Temos determinação e a felicidade de ter uma comunidade operativa, interventiva e colaborante. Temos uma grande proximidade com os agentes territoriais. Temos associações no terreno a fazerem a ligação com os agricultores e produtores pecuários. Temos a honra de ser a única zona do país com potencial para a produção de batata de semente. Temos a raça barrosã. Temos capacidade e saber fazer. Só falta a consciencialização. Não vamos deixar de bater o pé. Se quisermos, conseguimos».

Capoulas Santos | Ministro da Agricultura
«Temos todas as condições. A motivação das populações, dos líderes e principais atores da região e o envolvimento sincero e profundo do Ministério da Agricultura para que este reconhecimento não seja uma mera distinção honorífica, mas um instrumento de afirmação e desenvolvimento desta região que tantas potencialidades tem. São os valores, naturais e sociais, que queremos defender, valorizar e perpetuar no futuro. Para que isso aconteça é necessário que existam medidas concretas que estimulem e facilitem esse objetivo. Num momento em que estamos a desenhar um novo Quadro Comunitário de Apoio para um novo ciclo de fundos comunitários, entre 2021 e 2027, existir aqui uma estratégia e uma identificação de medidas facilita muito a construção de um novo quadro, incluindo-as, porque as regiões que não têm projetos e uma estratégia definida terão mais dificuldades em ver espelhadas medidas que se apliquem a essa região. A natureza, as tradições, a alimentação, os costumes e os rituais dão a esta região uma identidade única no país e que é inseparável de cada uma das partes».

Fernando Queiroga | Presidente da Câmara de Boticas
«Este território foi distinguido porque é diferente e, por isso, tem que ser tratado de maneira diferente. Esta classificação diz-nos isso. Quisemos sensibilizar o senhor Ministro da Agricultura para o problema grave deste território que é a perda de população e o abandono das terras. A grande mais valia é a produção em qualidade e não em grande escala. Essa é a distinção. Não queremos que as pessoas venham tirar umas fotografias e vão embora sem deixarem mais-valias. Este selo traz-nos uma responsabilidade acrescida enquanto autarcas. Não podemos perder as nossas evidências e, para isso, contamos com um leque alargado de parceiros».

Francisco Sarmento | Representante da FAO em Portugal
«Materializamos a estrutura dos vários atores envolvidos na concretização deste plano. Haverá um trabalho conjunto na implementação desta classificação para que possa vir a ter um impacto importante nas gentes do Barroso».

António Montalvão Machado | Secretário-Geral da Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega (ADRAT)
«Foi virada uma página, a do processo formal de reconhecimento do território de Barroso. A partir de agora temos um trabalho mais difícil, o de mostrarmos que somos dignos desta classificação e de a região tirar partido de todos os benefícios. Terá maior competitividade em termos concorrenciais e em termos de promoção. As pessoas vão ser beneficiadas por estarem integradas neste território».

Carla Pereira | Diretora Regional da Direção de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN)
«Estamos perante um território classificado porque o merece. Tem características específicas que importa preservar. Estas proteções são muito importantes. Mas quem aqui mora tem que sentir que isto é importante. Temos que apoiar os residentes porque são eles que mantêm este espaço vivo. Tudo farei para que as populações sejam as principais beneficiadas».

Ricardo Magalhães | Comissão de Coordenação da Região Norte (CCDR-N)
«Foi um dia bonito porque se juntaram vontades, recursos humanos, competências e financiamento. É um projeto de salvaguarda do património mas, também, de desenvolvimento e cooperação, que vai exigir conhecimento e o envolvimento direto de instituições públicas. Há um grande empenhamento para que esta região seja enaltecida».

Rogério Rodrigues | Presidente do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF)
«Este reconhecimento mostra a importância de um território gerido com sustentabilidade, com equilíbrio e respeito pelos valores naturais. Esse usufruto só será bem mantido se soubermos manter o homem no território e ao seu legado, numa simbiose com a natureza. Este território tem um património natural único que este selo só vem reforçar».

Rui Castro | Reitor da Universidade do Minho (UM)
«Estou muito satisfeito com a possibilidade de ter participado nesta cerimónia. A universidade teve um papel relevante, em colaboração com outros parceiros, na elaboração da candidatura. Hoje assumimos um compromisso mais pesado. Vamos levar a cabo um conjunto de iniciativas que vão justificar esta distinção».

Alberto Baptista | Pró-Reitor para a Área dos Projetos Estruturantes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)
«Tivemos um papel importante na fase de lançamento deste processo. É com muito agrado que assinamos esta parceria. Uma palavra de reconhecimento para os parceiros da região que agarraram este desafio».

Orlando Rodrigues | Presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB)
«A nossa instituição está muito entusiasmada com este processo e pronta para ajudar. É uma estratégia muito inteligente de valorização do território conciliando a economia com a proteção do património e dos valores naturais. Estamos muito empenhados em criar as condições para que tenha o maior sucesso possível».

Albano Álvares | Presidente do Conselho de Administração do Ecomuseu e Presidente da CAPOLIB – Cooperativa Agrícola de Boticas
«Foi dado um passo muito importante e significativo para este território. Temos uma agricultura peculiar, com hábitos e tradições únicas. Se soubermos potenciar tudo isto, com todas as forças para beneficiarmos as populações, será muito válido. Creio que vamos ter um Barroso melhor. Gostava que este projeto fosse a fase inicial de uma regeneração do nosso Interior».

GIAHS | CONHEÇA MELHOR

 

Fonte da Notícia: Município de Montalegre 

19
Nov

Visita ao sítio GIAHS do Barroso, de comitiva do sítio GIAHS de Zhagana (China)

A ADRAT acompanhou nos passados dias 16 e 17 de Novembro, uma comitiva do sítio GIAHS de Zhagana, na província de Gansu, China. Este sítio, localizado no Tibete a uma altitude superior a 2.400 metros, foi classificado pela FAO simultaneamente com o sítio do Barroso, em Abril passado, em Roma. A representação era constituída pelo diretor do Departamento dos Sítios GIAHS do Ministério da Agricultura da Província de Gansu, os chefes dos respetivos Serviços Florestais e de Pecuária, de um docente do Instituto de Ciências Geográficas e de Recursos Naturais de Pequim, bem como por um representante e agricultor local do Sítio Compósito Agricultura-Floresta-Criação Animal de Zhagana.

O objetivo desta visita foi contactar com o Sítio GIAHS do Barroso, observar in loco o seu modelo agrícola e os processo de valorização dos seus produtos e do território. Igualmente, foi manifestada a realização de um intercâmbio, desde logo com o convite efetuado aos atores locais envolvidos na classificado GIAHS do Barroso, para visitarem o sítio de Zhagana.

 

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18
Out

Agência de Notícias do Japão visitou o Sítio GIAHS do Barroso

A ADRAT organizou, a pedido da principal agência noticiosa do Japão, a Kyodo News (agência de notícias cooperativa, fundada em 01 de Novembro de 1945), uma visita ao Sistema Agro-Silvo-Pastoril do Barroso, reconhecido pela FAO como Sistema Importante do Património Agrícola Mundial (SIPAM/GIAHS), que decorreu no passado dia 16 de outubro.
Esta solicitação da agência japonesa, surge na sequência da designação atribuída ao Barroso, cuja candidatura à FAO foi elaborada pela ADRAT.
Durante a visita, os jornalistas entrevistaram diversos agricultores e criadores pecuários, bem como responsáveis autárquicos e dirigentes de organizações do setor agro-pecuário.
De igual modo, houve oportunidade de observar e comentar o sistema agrícola in loco, bem como degustar alguns dos produtos alimentares mais emblemáticos do Barroso.
Com esta visita e reportagem, espera-se que sejam publicados diversos artigos acerca do Barroso enquanto Sistema Importante do Património Agrícola Mundial, em diferentes meios de comunicação escrita (jornais e revistas), do Japão.

4
Out

GIAHS – Novos Sítios Classificados

 

O Barroso é uma paisagem natural localizada no Norte de Portugal, integrado no Parque Nacional Peneda-Gerês, onde existe um sistema agrícola fortemente influenciado pelas condições do solo e climáticas, onde predominam as pequenas explorações e o gado que contribui significativamente para as economias locais e que tem um papel importante a nível social.

É uma área que mostra que hoje em dia mostra uma ocupação dos terrenos marcados pela atividade humana para a agricultura, silvicultura e pastagem, embora ainda se encontrem um número significativo de áreas intactas.

19
Mai

Sítio GIAHS do Barroso: Intervenção do Ministro da Agricultura

 

No âmbito da audição do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Florestas, na Comissão de Agricultura e Mar da Assembleia da República, do dia 16 de Maio, foram feitas intervenções relativas à classificação, pela FAO, do Barroso como Global Important Agricultural Heritage System, no seguimento do trabalho desenvolvido em parceria com a ADRAT e com os municípios de Boticas e Montalegre.