Norte reforça investimentos em territórios de “baixa densidade” para fomentar o turismo e combater a crise enconómica

O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e Gestor do NORTE 2020, António Cunha, anunciou esta segunda-feira, 7 de junho, em Boticas, o lançamento de um concurso de 36 milhões de euros de apoios comunitários dirigidos exclusivamente a projetos empresariais localizados em zonas de “baixa densidade” da Região Norte. O evento contou com uma visita ao Boticas Parque, um dos projetos-âncora deste investimento. O projeto do Boticas Parque, que abrange a área dos antigos Viveiros Florestais da Relva (com aproximadamente 60 hectares), contemplou a construção de infraestruturas e equipamentos de apoio, no sentido de tornar possível a gestão direta de habitats, visitas ao espaço, a sensibilização e o envolvimento dos cidadãos, assim como a divulgação, disseminação e comunicação dos resultados obtidos e a promoção, conservação e valorização deste património natural.

Na Região Norte, são 5 os “PROVERE”: o programa “MINHO INOVAÇÃO” (envolvendo o Alto Minho, Cávado e Ave), o “AQUANATUR” (no Alto Tâmega), o “TERRAS TRÁS-OS-MONTES” (em Trás-os-Montes), o “DOURO 2020” (no Douro) e o “TURISMO PARA TODOS” (no Tâmega e Sousa).
Testemunhos dos 5 promotores disponíveis aqui: https://youtu.be/8hMNBeO71oA

Ao abrigo destes programas, são financiados investimentos públicos (para a valorização de recursos territoriais, através de infraestruturas de apoio à visitação ou à experiência turística, ou para a reabilitação de património cultural e natural) e de projetos empresariais, designadamente ligados à oferta de hotelaria e restauração, empresas de animação turística e negócios relativos ao setor do agroalimentar, património e artesanato.

Os programas “PROVERE” são instrumentos de desenvolvimento regional vocacionados para a “ativação” de territórios de baixa densidade, a partir da valorização de recursos locais ligados, regra geral, à natureza, ruralidade e paisagem, ao património cultural, gastronomia e artesanato. Procura-se, assim, combater efeitos de “interioridade” ou de “despovoamento”, tirando partido de recursos eminentemente territoriais que possam despoletar atividades diferenciadas e sustentáveis, muitas das quais relacionadas com o turismo ativo, o turismo de natureza, o touring cultural e patrimonial.

Comments are closed.